E desde quando isso é razão pra comemorar?
Acordei com vontade de escrever um pouco mais sobre mim do que quase todo mundo sabe. Acho que não me lembro de ter tido essa vontade de escancarar a porta. Nas vezes que escrevi de mim, escrevi disfarçado de narrador ou me escondi através de um eu-lírico letárgico.
Filho de Leonardo e Cleonice, irmão mais velho de Diêgo, pisciano, nasci em 25 de fevereiro como Leonardo Curcino Alves de Sousa Junior e acabei virando só Leonardo Curcino ou Leo Curcino mesmo (como instituiu o Victão no coletivo manazinabre.blogspot.com, na qual participo todos os terceiros dias do mês, fora algum displicente atraso). Nasci mineiro, virei goiano e agora estou paulistando. Na terra das oportunidades e do caos, formado publicitário, vim buscar meu brio. Os holofotes que sonhava na infância ainda não vieram, nem mesmo o sucesso e a estabilidade, mas veio a independência.
Provavelmente, a publicidade tenha sido mera consequência. A paixão pela arte veio logo cedo. Aos 6 ou 7 anos, dava meus primeiros rabiscos. Aos 10, comecei a pincelar. Depois, vieram o interesse por quadrinhos, literatura, poesia, música e cinema. Acabei me envolvendo um pouco com tudo isso e não me dedicando exclusivamente a nenhum. No fim das contas, artista frustrado, virei Diretor de Arte. A tablet substituiu o lápis e o papel, apesar de minha prática com ilustração ter se tornado quase nula. Meu violão, eu encostei em um canto qualquer. Os quadros que pintei se perderam em uma das mudanças de residência e as tintas guache, nanquim e óleo deram lugar ao Photoshop. Continuo escrevendo com ar de quem não sabe muito onde quer chegar. Geralmente, gosto de me expressar através de poemas, mas me arrisquei a escrever em prosa umas 5 ou 6 vezes. Não gosto de escrever coisas longas. Fico com medo de me perder e a história perder o ritmo, a graça e o rebolado.
Costumo falar que meus poemas são semi-poemas ou irregulares e, consequentemente, eu sou um semi-poeta. Não tenho a disciplina dos gregos em escrever seguindo as normas. Não ligo pra métrica, pra rima e pro ritmo. Não me preocupo se minhas estrofes são monostícas, dísticas, ..., quintilhas e assim por diante. Não me preocupo com os antecantos e bordões. Não tenho a menor paciência pra escansão. Prefiro usar e abusar das licenças poéticas e alegorias. Até entendo os conservadores que consideram tal prática irresponsável, mas não me importo, sinceramente.
Nesse 1 ano e 9 meses de blog, escrevi sobre vários assuntos, mas devo concordar que a principal temática foi o amor. O mais curioso de tudo isso é que eu nunca tinha amado, até então. Talvez, tenha gostado de uma ou outra pessoa, o que é normal, mas sempre me inspirei nos romances de filme, casais de amigos, em pontos de ônibus, restaurantes, cinema ou, talvez, no romance que gostaria de viver. Ele veio. Hoje, vejo como muitas coisas que eu escrevi servem pra mim e fazem muito mais sentido agora. Hoje, quase todas as canções de amor fazem sentido. Prova disso é que foram 76 posts e o único texto que não era meu é justamente dela! Mais curioso ainda é que se estamos juntos hoje é principalmente graças a este blog, já que foi através dele que nos conhecemos e através dele que veio o encanto recíproco. Obrigado Volúpia Casual, obrigado por cada palavra, cada data, cada comentário, foi tudo muito válido.
Espero que venham muitos outros anos e meses. Espero que o sucesso venha. Espero que os leitores LEIAM e comentem. Espero que hoje eu não tenha que trabalhar até tarde. Espero que o Corinthians seja campeão. Espero que o romance dure. Espero que a volúpia continue e seja, cada vez, menos casual.
Acordei com vontade de escrever um pouco mais sobre mim do que quase todo mundo sabe. Acho que não me lembro de ter tido essa vontade de escancarar a porta. Nas vezes que escrevi de mim, escrevi disfarçado de narrador ou me escondi através de um eu-lírico letárgico.
Filho de Leonardo e Cleonice, irmão mais velho de Diêgo, pisciano, nasci em 25 de fevereiro como Leonardo Curcino Alves de Sousa Junior e acabei virando só Leonardo Curcino ou Leo Curcino mesmo (como instituiu o Victão no coletivo manazinabre.blogspot.com, na qual participo todos os terceiros dias do mês, fora algum displicente atraso). Nasci mineiro, virei goiano e agora estou paulistando. Na terra das oportunidades e do caos, formado publicitário, vim buscar meu brio. Os holofotes que sonhava na infância ainda não vieram, nem mesmo o sucesso e a estabilidade, mas veio a independência.
Provavelmente, a publicidade tenha sido mera consequência. A paixão pela arte veio logo cedo. Aos 6 ou 7 anos, dava meus primeiros rabiscos. Aos 10, comecei a pincelar. Depois, vieram o interesse por quadrinhos, literatura, poesia, música e cinema. Acabei me envolvendo um pouco com tudo isso e não me dedicando exclusivamente a nenhum. No fim das contas, artista frustrado, virei Diretor de Arte. A tablet substituiu o lápis e o papel, apesar de minha prática com ilustração ter se tornado quase nula. Meu violão, eu encostei em um canto qualquer. Os quadros que pintei se perderam em uma das mudanças de residência e as tintas guache, nanquim e óleo deram lugar ao Photoshop. Continuo escrevendo com ar de quem não sabe muito onde quer chegar. Geralmente, gosto de me expressar através de poemas, mas me arrisquei a escrever em prosa umas 5 ou 6 vezes. Não gosto de escrever coisas longas. Fico com medo de me perder e a história perder o ritmo, a graça e o rebolado.
Costumo falar que meus poemas são semi-poemas ou irregulares e, consequentemente, eu sou um semi-poeta. Não tenho a disciplina dos gregos em escrever seguindo as normas. Não ligo pra métrica, pra rima e pro ritmo. Não me preocupo se minhas estrofes são monostícas, dísticas, ..., quintilhas e assim por diante. Não me preocupo com os antecantos e bordões. Não tenho a menor paciência pra escansão. Prefiro usar e abusar das licenças poéticas e alegorias. Até entendo os conservadores que consideram tal prática irresponsável, mas não me importo, sinceramente.
Nesse 1 ano e 9 meses de blog, escrevi sobre vários assuntos, mas devo concordar que a principal temática foi o amor. O mais curioso de tudo isso é que eu nunca tinha amado, até então. Talvez, tenha gostado de uma ou outra pessoa, o que é normal, mas sempre me inspirei nos romances de filme, casais de amigos, em pontos de ônibus, restaurantes, cinema ou, talvez, no romance que gostaria de viver. Ele veio. Hoje, vejo como muitas coisas que eu escrevi servem pra mim e fazem muito mais sentido agora. Hoje, quase todas as canções de amor fazem sentido. Prova disso é que foram 76 posts e o único texto que não era meu é justamente dela! Mais curioso ainda é que se estamos juntos hoje é principalmente graças a este blog, já que foi através dele que nos conhecemos e através dele que veio o encanto recíproco. Obrigado Volúpia Casual, obrigado por cada palavra, cada data, cada comentário, foi tudo muito válido.
Espero que venham muitos outros anos e meses. Espero que o sucesso venha. Espero que os leitores LEIAM e comentem. Espero que hoje eu não tenha que trabalhar até tarde. Espero que o Corinthians seja campeão. Espero que o romance dure. Espero que a volúpia continue e seja, cada vez, menos casual.